O gramado do estádio Monumental de Lima, capital do Peru, tem nesse momento uma grande semelhança com o Maracanã, no Rio de Janeiro.
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Porém, infelizmente não se trata do tipo de grama plantada ou mesmo um moderno sistema de cuidados, mas sim o caminho oposto desse raciocínio: O imenso prejuízo as suas condições. Situação essa que tem irritado e preocupado os jogadores do Universitario.
Os dois também convergem na principal explicação para o mau-estado do gramado que é a grande quantidade de shows e eventos realizados em cima da grama, com as estruturas abafando e prejudicando a manutenção das melhores condições.
Enquanto o Maraca é administrado por uma concessão a IMX HOLDING S/A que, nesse momento, está suspensa pela justiça carioca, os tratos do Monumental são de propriedade do Universitario.

Em meio a uma punição devido ao assassinato de um policial peruano que trabalhava no clássico da capital entre os Cremas e o Alianza Lima, o U terá de jogar com portões fechados no seu campo bastante deteriorado em meio a grave crise financeira que vive.
O administrador do clube, Carlos Moreno, disse estar ciente da gravidade do problema e disse, em palavras dadas em entrevista a Radio Ovación, que já existe um planejamento para recuperar a grama do Monumental.
Moreno reconhece o prejuízo ao gramado pela intensa rotina de eventos, porém alerta para a necessidade de injetar mais dinheiro nos cofres do clube em meio a aguda crise financeira que a instituição vive:

Também pela questão de custo, a possibilidade de mudar os próximos jogos para o Estádio Nacional, ao menos para melhorar as condições do gramado, foi quase que vetada pelo gerente de comunicações do Universitario, Carlos Univazo:
“Não tem sentido que joguemos no Estádio Nacional. É um estádio de portões fechados que te cobra como se estivéssemos em Wembley.”