Se o começo de jogo foi complicado, bastou o Boca Juniors “entrar” na partida contra o Libertad e a qualidade falou mais alto. Não à toa o time de Buenos Aires venceu por 4 a 2 mesmo jogando no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, e confirmou sua passagem a próxima fase da Libertadores.
Leia mais: Jonatan Reis, o brasileiro que luta pelo “Top 10” da artilharia mundial
Barcelona acerta a contratação de zagueiro uruguaio
O jogo
A postura dos paraguaios desde o início da partida foi apostar na agressividade de marcação e também na troca de passes sempre na intermediária do adversário. E a ideia de jogo deu resultado, contando com uma “ajuda” da zaga argentina.
Aos 11 minutos, um cruzamento rasteiro teve o zagueiro Paolo Goltz cortando mal e, esperto no lance, o veterano Óscar Cardozo tomou rapidamente a posse, ficou frente a frente com o goleiro Esteban Andrada e deu um leve toque por sobre o arqueiro do Boca para abrir a conta em Assunção.
O sistema de marcação do Libertad seguia alto, apertando a saída de bola e mal deixando o Xeneize jogar. Porém, já na primeira chegada ao ataque, os visitantes capitalizaram a oportunidade com Cristian Pavón.
Com 18 minutos, um passe preciso de Pablo Pérez encontrou Dario Benedetto totalmente em condições de chegar para finalizar diante de Rodrigo Muñoz. Mas, ao ver que Pavón chegava em melhores condições, o camisa 18 do Boca Juniors serviu seu companheiro que balançou as redes.
Se a situação já estava difícil para o Libertad, ela ficou ainda pior aos 21 quando Mauro Zárate, depois de passe de Benedetto, aproveitou outro momento do posicionamento em linha da zaga guarani, saiu frente a frente com Muñoz e foi preciso ao tocar por cima do goleiro adversário, 2 a 1.
Antes do fim da primeira etapa, Óscar Cardozo teve tempo de, em cobrança de pênalti feito por Leonardo Jara em Matías Espinoza, soltar a bomba e deixar o placar igualado no Defensores del Chaco.
Precisando de mais três gols para buscar a classificação, o Gumarelo seguiu sendo mais ofensivo e se atirou ao ataque tentando marcar o gol que incendiaria o clima da partida. Enquanto isso, o Boca seguia buscando apenas os contra-ataques, sem se expor em demasia.
Em pelo menos duas oportunidades, Andrada foi bastante exigido e deu a clara impressão de que trabalharia bastante até o apito final do árbitro colombiano Wilmar Roldán.
Porém, quando teve a chance de ira a frente, de novo o Boca foi absolutamente eficiente e “resolveu” o confronto.
Aos 29, Carlitos Tévez, que entrou na segunda etapa, aproveitou os desvios dentro da área após cobrança de escanteio e concluiu para as redes de perna direita. E, com 34 minutos, Edwin Cardona cobrou pênalti com muita categoria, de cavadinha, para fazer 4 a 2 e finalizar o marcador.