*Por Juliano Rangel

Defensor, Danubio, Liverpool, River Plate e Montevideo Wanderers foram às equipes que pediram uma mudança urgente no futebol nacional uruguaio, embora tenham rejeitado a intervenção da FIFA na Associação Uruguaia de Futebol (AUF), anunciada no último dia 21 de agosto.

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De forma conjunta, os cinco clubes oficializaram o pedido, por meio de uma nota. “Queremos uma mudança urgente no futebol uruguaio. A situação atual é muito preocupante”, explicaram os cinco clubes.

Os clubes argumentaram que suas decisões de não votar no novo estatuto para o futebol uruguaio, na última sexta-feira (24), tal como pediam a FIFA e a Confederação Sul-America de Futebol (Conmebol) para acabar com a intervenção, que agora é esperada para continuar até fevereiro de 2019.

No total, além das cinco equipes, votaram contra a mudança no estatuto, Boston River, Cerro, Progresso e Racing. Já Atenas, El Tanque Sisley, Fénix, Nacional, Peñarol, Rampla Juniors, Torque e os clubes da segunda divisão nacional (que somados valem equivalem a voto), se manifestaram a favor da troca.

Explicações sobre o veto

De acordo com o comunicado das cinco equipes, a proposta que foi rechaçada na votação, por nove votos a oito, tinha a intenção de manter as autoridades nos cargos do setor executivo da AUF até então.

Eles também argumentaram que as fundações utilizadas pela FIFA e pela Conmebol para intervir na AUF “não se ajustam nem ao direito, nem a realidade factual do processo eleitoral”.

Com relação ao processo eleitoral, as equipes justificaram o veto por conta da impossibilidade de se votar para o cargo de  presidente da AUF. “Votar o estatuto, tal como foi proposto, não só garantiu, numa percentagem muito pequena, a detenção da intervenção, mas também manteve a atual realidade inalterada”, comunicou o documento divulgado nas contas dos cincos clubes no Twitter.

Embora os cinco clubes acreditem que a intervenção possa realizar uma revisão em toda documentação da AUF, eles garantem que caso a medida não esteja em conformidade com a lei, todos levarão o caso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

 

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