A noite de quarta-feira foi quente no Chile. Durante o duelo entre Deportes Temuco e San Lorenzo, o time argentino reclamou muito do comportamento da torcida adversária, que atirou objetos no campo contra o goleiro Navarro e discutiu com integrantes da comissão técnica após o término do confronto.
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Nos vestiários, Marcelo Salas, presidente do Temuco, fez questão de vir a público e manter o clima de tensão. Irritado com as críticas, o eterno ídolo do futebol local atacou o comportamento do Ciclón em terras chilenas.
Eles (jogadores) entraram nos vestiários cuspindo nas pessoas que trabalham no clube. Fizeram inúmeras barbaridades desde a chegada e agora reclamam? Isso não existe.
Nós somos conhecidos no Chile por ter um dos estádios mais familiares do país. Acredito que a minha torcida fez o seu papel, mas não posso controlar o que acontece nas ruas e a recepção dos adversários. Pela forma que o San Lorenzo conseguiu reverter a vantagem, do jeito que se comportaram desde a chegada, acho que não houve nada de errado. Eles plantaram isso, finalizou.
Classificado para a próxima fase da Sul-Americana, o San Lorenzo encara o tradicionalíssimo Nacional, do Uruguai.
Entenda o clima de guerra
Após derrotar o San Lorenzo na ida por 2 a 1, o Deportes Temuco foi punido pela Conmebol devido a inscrição irregular de Jonathan Requena. Com isso, o placar foi alterado e o time argentino ficou com uma vantagem de 3 a 0 para o duelo da volta.
Ao chegar no Chile, o ônibus do San Lorenzo foi atacado por torcedores do Temuco e ao invés de tentar amenizar o clima, o Ciclón fez questão de colocar fogo nos bastidores e o clima pesou para o jogo da última quarta-feira, que encerrou 1 a 0 para os donos da casa.