Revelar bons valores para o futebol não é um privilégio do Santos, mas chama bastante a atenção a constância em que a base do time paulista consegue trazer a tona nomes de destaque. Algo que, no início dos anos 90, acontecia na vida do então jovem André Gaspar.
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Contudo, não foi no clube praiano que a vida do atleta se desenvolveu, passando inclusive com uma incursão na época impensada pelo então desconhecido futebol da Coreia do Sul. Mal sabia ele que, anos depois, a função de treinador no país asiático teria função vital na sua trajetória…
Hoje, aos 45 anos de idade, André se mostra muito feliz com a boa fase em sua experiência que marca história no país como o primeiro estrangeiro a jogar e dirigir um clube sul-coreano, o Daegu FC.
Além disso, faz uma análise mais aprofundada da sua própria carreira bem como o desenvolvimento do futebol e da seleção local.
Confira a entrevista com o técnico brasileiro André Gaspar:
FL- Hoje, olhando com mais frieza, o que você acha que faltou para que você tivesse uma carreira mais longeva como jogador em outros clubes da elite como o Santos, por exemplo?
FL- Quando jogou pela primeira vez na Ásia, ainda no início dos anos 2000, estruturalmente a diferença é muito grande do nível que o país alcançou ou o patamar já era bom em relação ao que havia nos grandes clubes do Brasil?
FL- De que forma você acredita que foi importante passar pela experiência como auxiliar e também técnico do Bragantino para aceitar o desafio de ser o primeiro treinador estrangeiro de uma equipe sul-coreana?
FL- Como chegou a você esse convite para treinar o Daegu? O tempo como jogador no país te ajudou de alguma maneira?
FL- Essa vitória histórica na FA Cup por 8 a 0 e os triunfos seguidos podem, de certa forma, abrir mais portas para que outros treinadores estrangeiros tenham a mesma oportunidade que você?
FL- O papel da seleção da Coreia do Sul na Copa do Mundo, na sua visão, poderia ter sido melhor do que sair na primeira fase mesmo em um grupo complicado como foi? A vitória contra a Alemanha poderia ser um indicativo disso ou foi muito mais uma situação atípica?
FL- Onde você acha que o futebol nacional da Coreia do Sul pode chegar? É possível competir, mesmo que com menos poder de investimento, com a liga chinesa, por exemplo?