Em entrevista à rádio paraguaia Monumental 1080 AM, o ex-jogador de futebol Salvador Cabañas, afirmou que nos últimos anos de sua carreira recebeu proposta da Federação Mexicana de Futebol para se naturalizar e defender a Seleção Tricolor, mas teve que recusar o convite.
Leia Mais: Peñarol estuda convidar o Palmeiras para inauguração do estádio
LATINÃO Edição Especial: Jogos de Pré-Temporada
“Eles queriam que eu jogasse pelo México. Recebi o presidente da Federação na minha casa e ele perguntou se eu queria defender a Seleção Mexicana. Eu agradeci o convite e afirmei que só defendia o Paraguai”, afirmou Cabañas.
Pensando em seu futuro, o eterno artilheiro do estádio Asteca declarou que seu sonho é assumir o comando do América.
“Eu me planejo para ser treinador. O América é o time que amo e quero estar à altura para trabalhar no clube, em um futuro muito próximo”, finalizou, Salvador Cabañas.
Auge e Decepção
Salvador Cabañas vivia o auge da carreira em 2010. Ele era um dos principais jogadores do futebol latino-americano.
O atacante rechonchudo era o terror das defesas e ajudava o América a avançar nas competições em que disputava.
Até que no dia 25 de janeiro daquele ano, o centroavante foi a uma casa noturna no México e foi baleado pelo garçom. Em entrevista ao Fantástico, em 2014, ele disse que o seu agressor reclamava que Cabañas ganhava muito dinheiro e que os mexicanos trabalhavam para pagar o seu salário.
Após ser baleado na cabeça, a vida do atleta mudou totalmente. Ele acabou se divorciando da mulher, perdeu todo dinheiro e chegou a trabalhar como padeiro para se sustentar.
Terror dos Brasileiros
Cabañas ficou conhecido do público brasileiro em 2008, quando foi carrasco do Flamengo e do Santos na Libertadores. Naquele mesmo ano, o atacante paraguaio marcou dois gols contra o Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo da África.