Integrante de um grupo complicado na Copa do Mundo onde também estão as seleções da Alemanha, Suécia e Coreia do Sul, pelo menos na empolgação isso parece não afetar o zagueiro do México, Carlos Salcedo.
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Em entrevista que deu a uma série de reportagens que está sendo feita pelo jornal Marca com atletas da seleção mexicana, Salcedo garante que a mentalidade é grande e que, daqui em diante, essa precisa ser a tônica da Tri:
“Posso dizer que me vejo levantando a Copa, mas dentro de campo é onde devemos nos comprometer e assim o fazemos a cada partida. Tratamos de não falar muito, mas sim demonstrar. Sabemos que há três resultados, mas a determinação e a entrega no final é o que tem que ser, de hoje em diante.”
O atleta que atua no Eintracht Frankfurt, justamente no futebol alemão, demonstra respeito aos atuais campeões mundiais, mas alerta que esse reconhecimento não pode se transformar em uma limitação.
“Sempre se tem o respeito as equipes e isso nunca podemos perder de vista, mas tampouco se pode deixar de fazer as coisas por respeito a essas equipes. Então, como temos que jogar, vamos acatar as ordens do técnico e captá-las o quanto antes possível.”
Ele também ressaltou que vive dias de ansiedade por vir de uma cirurgia na clavícula feita no mês de março em função da fratura que contraiu no amistoso contra a Croácia. Para ele, o apoio do técnico Juan Carlos Osorio foi essencial na decisão de fazer o procedimento mesmo arriscando não ter condições de ir a Rússia.
“Falei com ele (Osorio) antes de ir a Houston para fazer a cirurgia e ele disse que estava comigo para o que eu precisasse. Disse que seria muito sincero com ele para que, se não estivesse 100%, ele pensasse em um plano b. Estou fazendo tudo o que posso dentro de mim para chegar na plenitude (a Copa do Mundo).”
