Existem determinados jogadores que parecem já chegar a um clube, de certa forma, “condenados” a terem de provar até mesmo na disputa de paro ou ímpar de um rachão que merecem o posto que alcançaram e que não estão ali por uma situação política, visando boa imagem etc. Como, por exemplo, parece ser a nítida situação do goleiro Keylor Navas no Real Madrid.
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Desde que chegou ao gigante espanhol após brilhante Copa do Mundo em 2014 com a Costa Rica, sua estadia em Santiago Bernabéu tem sido muito mais penosa do que se poderia imaginar para o atual goleiro titular e portador de três Champions League no currículo. Sendo duas delas como o arqueiro principal.
Baixa estatura, proveniente de um país com pouca tradição a nível global no futebol, falhas, enfim, fatores para as críticas mesmo em seu auge surgem aos montes e foram revividas ontem quando o mesmo acabou soltando a bola nos pés de Matuidi no terceiro gol da Juventus.
Mas será que realmente as críticas são tão fundamentadas assim? Será que os olhares dos madridistas e mesmo dos analistas esportivos não podem condicionar seus olhares com a mesma condescendência que veem uma tarde não tão inspirada de figuras com Cristiano Ronaldo, Marcelo, Toni Kroos ou Luka Modric, por exemplo?
Estaria a defesa monumental no duelo de ida em Turim ou mesmo outras grandes aparições de Keylor um patamar abaixo do que ocorreu ontem (11) no Santiago Bernabéu? Não seria a hora de “dar o braço a torcer” e enxergar o costarriquenho efetivamente como um dos grandes goleiros em atividade no mundo sem asteriscos ou relevos?
Difícil fazer uma afirmação categórica ou mesmo classificar uma opinião como unânime, até porque a imprensa e os formadores de opinião podem ter várias visões. Porém, tenho cada vez mais a clara sensação de que, independente do que aconteça de positivo, Keylor está fadado ao “Não fez mais do que a obrigação” quando se trata de Real Madrid.