Um fator extra-campo pode trazer muita dor de cabeça a vida do treinador uruguaio Gerardo Pelusso, atual comandante do Deportivo Cali.
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Isso porque, depois de não comparecer a uma convocação judicial no processo movido pelo ex-jogador paraguaio José Luis Chilavert, a juíza Sandra Farías decidiu expedir uma ordem internacional de prisão para o ex-comandante da seleção guaraní por seu não comparecimento a audiência agendada para o último dia 19 de março.
O motivo do processo movido por Chilavert em 2015 foi pelo fato de que, em uma entrevista dada a uma rádio de Montevidéu quando ainda era treinador do Independiente Santa Fe, Pelusso foi questionado sobre a ausência de seu conterrâneo Diego Godín na lista dos melhores do ano pela FIFA.
Deixando claro que a mensagem era direcionada ao ex-arqueiro, o técnico disse que “Ele (Chilalvert) era uma das pessoas que poderiam decidir isso, portanto perguntem a esse gordo mentiroso porque não está Diego Godín.”
As rusgas entre ambos, porém, vem desde um ano antes, mais precisamente no período pós-Eliminatórias para a Copa do Mundo. Isso porque Gerardo Pelusso foi duramente criticado pelo seu agora oponente na justiça por não ter conseguido levar o Paraguai para o Mundial realizado no Brasil.
Em sua defesa, Pelusso alegou que não foi a audiência por ter sido informado pelos seus assessores que a declaração foi dada fora da jurisdição de pertencimento a justiça paraguaia, já que ocorreu em solo colombiano e a uma rádio do Uruguai.