A decisão de pênaltis entre Vallenar e Melipilla pela terceira divisão do Chile, em campo, já acabou faz tempo. Porém, suas consequências fora dele seguem um curso rodeado de extrema incerteza.
Leia mais: Chilavert protagoniza mais uma polêmica nas redes sociais
Presidente da Federação Colombiana não garante Pékerman após a Copa do Mundo
Isso porque, depois de reclamar junto ao Tribunal de Apelação de Copiapó alegando que o árbitro da partida (Eduardo Gamboa) não aplicou as regras corretamente na regência da disputa de penalidades que deu o acesso ao Melipilla, o Vallenar iniciou o processo que criou uma situação inusitada: Um campeonato onde 15 equipes já estrearam e uma delas sequer saber se poderá ou não atuar.
Em entrevista ao jornal El Mercurio, o goleiro do Melipilla, Jaime Bravo, foi absolutamente sincero ao relatar como tem sido difícil fazer as atividades de treinamento sem a expectativa de entrar em campo para disputar uma partida profissional.
“É complicado treinar e saber que não vamos jogar. Dá um pouco de tristeza chegar em casa e saber que não vamos concentrar. Os mais experientes tratam de dar tranquilidade, pois existe muita ansiedade de se jogar na Primera B”, afirmou Bravo.
Inicialmente, a previsão é de que haja uma definição sobre o caso apenas em março. Porém, segundo disse em entrevista ao mesmo veículo o dirigente Luis Bustos, a diretoria do clube espera uma solução antes do fim do mês de fevereiro:
“Essa semana deveria se resolver esse assunto. Estamos tranquilos e convencidos de que em breve vamos estrear. Nós já pagamos a nossa inscrição e não há como voltar atrás nisso.”
