Quando da sua chegada ao Boca Juniors em 2015, o atacante argentino naturalizado italiano Pablo Osvaldo mobilizou a imprensa sul-americana e integrou o time que, depois de fazer uma brilhante campanha na primeira fase da Libertadores, foi eliminado pelo arquirrival River Plate no famoso episódio do gás de pimenta em La Bombonera.
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Muito se perguntavam qual seria o futuro do jogador depois de deixar a equipe argentina em sua segunda passagem (houve uma ida ao Porto no segundo semestre de 2015 sem muito sucesso) após uma série de lesões e polêmicas principalmente fora das quatro linhas.
E, no ano passado, mais precisamente em setembro, ele surpreendeu mais uma vez a todos anunciando que se aposentaria do futebol para dedicar-se exclusivamente a carreira musical.
Nessa semana, o Mundo Deportivo falou com o atleta que atuou com a camisa do catalão Espanyol e, para justificar a sua desilusão com o esporte, Osvaldo deu uma declaração um tanto quanto “curiosa”:
“Decidi abandonar no Boca. Muitas fofocas. Não podia sair, tinha medo das pessoas. Não aguentava mais. Tinha ofertas da China, mas estava desinteressado. Comecei a odiar o que eu sempre amei. Antes do que o dinheiro, prefiro o churrasco e a cerveja.”
Ele ainda revelou que, no final de 2016, chegou inclusive a receber um convite do hoje comandante da seleção argentina, Jorge Sampaoli, para que ele fosse para o Sevilla. Citando, inclusive, como foi o teor da conversa com o técnico:
“Em dezembro de 2016, o Sampaoli entrou em contato comigo. Ele me disse: ‘Dani, não te peço nada. Faça o que quiser em campo e fora, mas preciso de um atacante. Ele disse que tinha um festival de rock e que eu não podia perder. Dois loucos!”
