*Felipe Vaz Guimarães – Colaborador Futebol Latino
O Grêmio visita o Corinthians na noite desta quarta-feira (18), às 21h45, na Arena Corinthians, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ainda sonhando com o título, o técnico Renato Portaluppi deve levar a campo o time titular, incluindo o retorno do camisa 7, Luan.
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De volta ao segundo lugar, o Tricolor Gaúcho tem 49 pontos e pode diminuir a diferença para o líder para apenas seis, caso conquiste a vitória, colocando pressão no favorito ao título.
É bem verdade que o retrospecto do Grêmio jogando em Itaquera não é dos mais animadores (uma derrota e dois empates), mas o Imortal tem grandes vitórias e, até mesmo, conquistas históricas atuando como visitante diante do rival desta noite.
Um dos nomes que unem as duas equipes é Tite. Se hoje Adenor tem a história ligada ao Corinthians, foi por meio do Grêmio que os corinthianos ouviram pela primeira vez o nome do atual treinador da seleção.
Dezesseis anos atrás, o ano era 2001, Grêmio e Corinthians se enfrentaram na final da Copa do Brasil. De um lado, Vanderlei Luxemburgo, recém-demitido da Seleção Brasileira , de outro, Tite, campeão gaúcho com o Caxias no ano anterior.
Após empate no Olímpico por 2 a 2, o Corinthians era o grande favorito para levantar o caneco, em decisão realizada no Morumbi, em um domingo à tarde. Mas o esquema tático implementado por Tite sufocou a equipe paulista desde o início, abafando qualquer intenção de pressionar e esfriando a torcida da casa.
No fim do primeiro tempo veio o primeiro golpe. Marinho abriu o placar aos 42 minutos. Zinho, logo aos dois minutos da etapa final acabou com qualquer estratégia pensada por Luxemburgo durante o intervalo.
Aos 30, Ewerthon diminuiu e deu nova esperança ao Corinthians, já que um empate por 2 a 2 levaria a partida para os pênaltis. Mas Marcelinho Paraíba, o craque daquele time, e vivendo, talvez, sua melhor fase na carreira definiu o placar aos 42 minutos.
Era o primeiro título nacional de Tite. A terceira taça da Copa do Brasil gremista. A vingança pela derrota na final em 1995.
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