Se existem muitos brasileiros que preferem torcer para outras seleções por descendência ou mesmo por antipatia com o atual momento dentro ou fora de campo da Seleção, existe um habitante justamente do adversário de hoje (13) que é um fervoroso “hincha” do Brasil.
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O professor Diego Bertolli, que tem 50 anos de idade, fez questão de viajar até a cidade de Buenos Aires para acompanhar o Superclássico que foi adiado para hoje devido ao mau tempo que fez na capital argentina.
E foi justamente uma derrota da Amarelinha que o fez torcer para “nosotros”, apesar de citar um placar que não nos traz boas recordações:
“Foi na Copa do Mundo de 1990, na Itália. Aquela vitória da Argentina que eliminou o Brasil nas quartas de final por 1 a 0, gol de Canniggia, foi uma das piores injustiças do futebol. O Brasil jogou muito melhor e merecia ter vencido por 7 a 1.”
Diego sequer pestanejou para apontar seu desejo de quem ele quer que vença a partida válida pela terceira rodada das Eliminatórias, citando também os aspectos em um comparativo das duas equipes:
“Quero que ganhe o Brasil, sou argentino mas quero que ganhe o Brasil. Tem melhor individualidades e está melhor, bem melhor que a Argentina, e assim a Argentina tem perdas importantes, então o Brasil vai superar.”
E para quem imagina que isso é algo que era mantido em segredo para quem o conhece no dia a dia, pode começar a mudar seu pensamento:
“Na janela do meu edifício, em Santa Fé, tenho uma enorme bandeira do Brasil. As pessoas não aceitam, reprovam a minha atitude, mas sigo com a bandeira. Não vou tirá-la do lugar.”