As partidas de ida na noite de ontem pelas quartas de final da Copa Sul-Americana tiveram uma sensação de opostos para os brasileiros que ainda estão envolvidos na disputa, já que se por um lado o Atlético-PR venceu seu compromisso, a Chapecoense não conseguiu conter o ímpeto do oponente.
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Recompensa, porém com ressalvas
Jogando dentro de seus domínios, a equipe do Furacão recebeu o Sportivo Luqueño e, com um primeiro tempo de pouquíssima criatividade para os dois lados, as melhores oportunidades principalmente para os paranaenses surgiram apenas na etapa complementar, muito pelo fato do atacante Walter começar a aparecer com mais constância nos lances ofensivos do Atlético.
E, diante de um Luqueño muito mais disposto a defender do que se expor, o time brasileiro insistiu até ser premiado aos 18 minutos quando, em chute colocado e de muita categoria do meia Marcos Guilherme, o Rubro-Negro do Paraná abriu o placar na Arena da Baixada.
Apesar de recuar em excesso nos 15 minutos finais e dar chances para que os paraguaios pudessem ter até empatado a partida, o resultado final permaneceu em 1 a 0.
Valentia, porém derrota
Com a intensa pressão do Estádio Monumental de Nuñez, a Chapecoense segurou por apenas 19 minutos o forte time do River Plate que, com chute preciso de Carlos Sánchez, fez pela primeira vez a festa de seus torcedores em Buenos Aires.
O time de Santa Catarina tentava sair e não ser totalmente sufocado pelo time portenho e, aos 35, conseguiu um valioso tento marcado por Maranhão que igualou o placar. Mas, na segunda etapa, a situação se complicou para a Chape.
Isso porque os comandados de Guto Ferreira até conseguiram equilibrar as ações, porém sem a mesma precisão e letalidade dos atuais campeões da Libertadores da América. Aos 18, o meia Pisculichi bateu falta com precisão e recolocou os anfitriões na frente e, com 40 minutos, novamente Carlos Sánchez aproveitou um confuso lance na grande área brasileira para fazer o terceiro do River e deixar 3 a 1 o marcador na Argentina.
