Um novo fracasso. Assim podemos definir a eliminação do México contra a Alemanha na Copa das Confederações nesta quinta-feira. Diante de um adversário repleto de jovens e bons jogadores, a equipe comandada por Juan Carlos Osorio fracassou e ficou pelo caminho ao perder por 4 a 1.
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Desta vez, a dor pela derrota é ainda maior, pois apesar não apresentar um futebol espetacular durante o torneio, encarar a atual campeã do mundo sem os principais jogadores era um passaporte para a busca do bicampeonato no próximo domingo contra o Chile.
Apesar de todo o otimismo entre os jogadores da Tri, o sonho de jogar a decisão acabou em 7 minutos, quando a Alemanha já vencia por 2 a 0 e sem forçar muito o jogo no ataque.
Fã de um futebol com troca de passes e que visa o ataque a todo instante, Juan Carlos Osorio deixou o México exposto e com pouca competitividade. A dupla Héctor Moreno e Néstor Araujo não conseguiam se entender e Goretzka marcou dois gols sem nenhum marcador por perto.
É claro que o ataque mexicano esbarrou na tarde/noite inspirada de Ter Stegen, que fez pelo menos três defesas importantes e ainda contou com o travessão para evitar um gol de Jiménez, mas isso fica em segundo plano tamanho vexame da defesa.
O fato é que o treinador precisa ajustar o seu sistema defensivo o quanto antes. Não se pode chegar longe na Copa das Confederações, Copa do Mundo ou até mesmo Copa América com um sistema tão frágil como o do México.
Vale lembrar que em junho do ano passado, a seleção mexicana sofreu uma goleada histórica de 7 a 0 e que só não foi pior por que a seleção chilena que resolveu tirar o pé.
Caso Osorio suporte a mais uma eliminação vexatória, o próximo compromisso do México será no dia 9 de julho, diante de El Salvador, na estreia da Copa Ouro e até lá ele terá um bom tempo para rever seus conceitos e ajeitar a “cozinha”.