Enquanto saboreia a histórica conquista do Campeonato Chileno, no último fim de semana, o Coquimbo Unido não deixa de olhar para o futuro. Especialmente, no que se refere as instalações do estádio onde atua como mandante, o Francisco Sánchez Rumoroso.
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De acordo com o periódico chileno El Deportivo, o clube situado na cidade de Coquimbo entende que o montante mínimo para adaptar a estrutura de sua casa para abrigar duelos da Libertadores seria de, no mínimo, 960 milhões de pesos chilenos. Na conversão de momento, essa quantia é de R$ 5,4 milhões.
Apesar do mando ser exercido pelo Coquimbo, a propriedade efetiva do local é a prefeitura da cidade. Por isso, em entrevista recente, o prefeito Ali Manouchehri falou sobre os pontos que enxerga como vantajosos para avançar no projeto:
“Sabemos que é um investimento importante, mas necessário. O município tem os recursos, e o pior que poderia acontecer é que, por não estar à altura das exigências técnicas, a Conmebol nos impeça de que o Coquimbo Unido jogue em casa no Francisco Sánchez Rumoroso. Com essa modernização, cumpriremos a norma de iluminação e, além disso, reduziremos um dos principais focos de poluição luminosa do município.”
Olho no elenco
Além do caráter estrutural fora das quatro linhas, o momento também requer uma análise das peças que compõem o elenco bem como a situação do técnico Esteban González. No caso do treinador, as conversas dão a entender que o acerto para renovar o vínculo com validade até o fim deste ano não deve ser algo complexo. O mesmo vale para figuras relevantes como o goleiro Diego Sánchez e o experiente centroavante Cecilio Waterman.
Entretanto, quando se aborda o panorama do meio-campista Matías Palavecino, existe maior cautela. Isso porque o argentino de 27 anos, além da natural valorização por números da ordem de nove assistências e sete gols em 35 jogos, não se manifestou com clareza após a procura da diretoria chilena em busca de renovação contratual.