Canadá tira Venezuela, nos pênaltis, e enfrenta Argentina na semi da Copa América

Em sua primeira participação na história da Copa América, o Canadá está na semifinal. Diante da Venezuela, no AT&T Stadium, o duelo que empatou em 1 a 1, no tempo normal, teve a vitória canadense nas penalidades por 4 a 3. Agora, os representantes da Concacaf enfrentam a atual campeã, Argentina, reeditando a partida de abertura da competição.

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Apesar da empolgação vinda das arquibancadas, os canadenses começaram mais precisos e eficientes na ideia de jogo baseada em troca de passes rápidos. Com isso, logo a superioridade se transformou em vantagem quando Jonathan David carregou bem, no lado direito da área, e cruzou rasteiro para Jacob Shaffelburg completar pras redes. 1 a 0 Canadá aos 12 minutos de jogo.

Diante da necessidade, a Vinotinto posicionou sua marcação de maneira agressiva em ideia que deu certo no sentido de rápidas retomadas no ataque. Porém, faltava o complemento das jogadas ser mais eficiente. Por sua vez, o Canadá se postava para contra-atacar com rapidez e encontrava muitos espaços (principalmente, pelos lados de campo) para formular lances com reais possibilidades de gol. Porém, com exceção da batida de Shaffelburg que foi defendida por Rafael Romo, faltou precisão para tornar a vantagem mais confortável antes do intervalo.

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Foto: Charly Triballeau/AFP via Getty Images
Obra prima

O tempo complementar começou em ritmo e abordagem das duas equipes bem semelhante ao que ocorreu na primeira etapa. Assim, a Venezuela tinha por mais tempo a posse e fazia pressão, mas os canadenses eram perigosos quando conseguiam, em poucos toques, encontrar boas condições de finalizar contra a meta de Romo.

Porém, foi em uma jogada que pode ser tudo, menos dentro do que já tinha acontecido na partida, que a Vinotinto deixou tudo igual aos 18 minutos. Com a zaga venezuelana afastando o perigo de sua área, o chutão virou lançamento para Salomón Rondón que, com o arqueiro Maxime Crépeau adiantado, mandou por cobertura quase que do meio de campo. Apesar da distância, o goleiro canadense não conseguiu antes da bola balançar as redes.

Apesar da alta exigência física, nenhuma das partes arrefeceu na reta final, pelo contrário. A busca foi constante para resolver a situação no tempo normal, mas os problemas de pontaria levaram a disputa para as penalidades. Na hora de decidir, pesou a favor dos canadenses a grande participação de Crepéau, defendendo as cobranças de Jefferson Savarino e Wilker Ángel. Assim, Ismael Koné teve a missão de bater o pênalti decisivo e converteu para classificar o selecionado da Concacaf.

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