O período inícial de Thiago Carpini no São Paulo foi promissor. Quebra de tabu em clássico e conquista de título sobre um dos maiores rivais. Todavia, o momento é de preocupação. Derrota na estreia da Libertadores e lesões de peças importantes na montagem da equipe.
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E, em meio a esses elementos, encontra-se a tal ficha corrida que foi mencionada no início desse texto. E ela tem um peso fundamental na análise geral do que ocorreu no revés contra o Talleres. Para ser mais exato, a ficha corrida se trata de apresentações abaixo da crítica, perda da eficiência nas transições e partidas de sufoco com aparente falta de padrão tático e técnico. Tudo isso se aplica na maioria dos duelos onde Carpini esteve no banco de reservas. Na maioria.
Talleres 2 x 1 São Paulo
Quando olhado apenas o jogo, não se pode ignorar o caráter de absoluta infelicidade da equipe. Perder nomes da relevância de Rafinha, Lucas e Wellington Rato são golpes duríssimos. É, essencialmente, a base na saída de bola, armação de jogadas pelos lados e também experiência para lidar em momentos de maior pressão.
Mesmo assim, o time demonstrou poder de reação. Dado o desempenho, especialmente no segundo tempo, não seria um absurdo imaginar o marcador de empate no Estádio Mario Kempes. Porém, momentos cabais acabam mostrando como a ficha pode, naturalmente, desequilibrar a tomada de decisão.
A decisão e suas variáveis
É impossível prever se, com a entrada de uma peça para repor o 11 contra 11, a equipe sofreria o primeiro gol na etapa inicial. Mas foi possível ver que, com as entradas de Luciano e Galoppo, a equipe ganhou corpo e fôlego para uma interessante reação. Não suficiente no placar, mas o bastante para entender que existe um caminho.
A decisão era difícil. Mas, devido a situação de Thiago Carpini, qualquer decisão não só pode como precisa dar resultado. Do contrário, a ficha corrida no São Paulo, certamente, será encurtada.
