Inaugurando a segunda fase eliminatória anterior aos grupos da Libertadores, o Palestino buscou uma vitória na noite desta terça-feira (20), como visitante, frente a Portuguesa. Jogando no Estádio Nacional Brígido Iriarte, o clube de Santiago venceu por 2 a 1 e joga pelo empate para avançar.
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Com bom uso da bola parada, a equipe venezuelana teve uma mistura de sorte e competência para abrir a contagem aos nove minutos. Após batida de escanteio executada por Johan Moreno, Darvis Rodríguez cabeceou totalmente livre de marcação e Cristian Suárez, na tentativa do corte, mandou contra a própria meta.
Mesmo sem tempo de implementar volume ofensivo, o Palestino chegou a igualdade três minutos depois, também se valendo de lance com bola parada. Porém, em penalidade onde Fernando Cornejo teve a perna chutada dentro da área. Na batida, Bryan Carrasco esbanjou frieza e precisão ao apenas rolar no lado esquerdo do goleiro Yhonathan Yustiz enquanto o mesmo foi para o canto oposto.
Na posse de bola, os chilenos tinham uma considerável vantagem sobre seu oponente mesmo na condição de visitante. E foi usando esse recurso que, aos 31, o time fez bom trabalho no lado esquerdo do ataque para virar o marcador em Caracas. Após avanço de Jonathan Benítez, o cruzamento na medida para Gonzalo Sosa teve o centroavante testando com estilo, no extremo canto oposto de Yustiz. O arqueiro da Portuguesa se esticou todo, mas não evitou o tento.
Inversão de papéis
Mediante o cenário da partida, a Portuguesa não hesitou em avançar suas linhas e assumir o controle da posse de maneira mais agressiva. Enquanto isso, o Palestino se compactava e observava a chance de sair em contra-ataques para se aproveitar da necessidade do adversário.
Com dificuldade para trocar passes por dentro, a melhor alternativa dos anfitriões se mostrava explorar seu lado direito de ataque. Sendo assim, inclusive, que criou a oportunidade mais perigosa quando o zagueiro Darwin Carrero tentou fazer às vezes de atacante e testou bola que passou perto do travessão do arqueiro César Rigamonti.
Apesar do esforço dos venezuelanos, a equipe chilena se mostrou sólida defensivamente e garantiu vantagem para o confronto de volta da Libertadores no apito final do equatoriano Augusto Aragón.