O atacante Dudu, do Palmeiras, foi alvo de um milionário desfalque financeiro que chega a R$ 18 milhões, veiculou o jornal Estadão nesta quinta-feira (1). Um dos atuais investigados pelo crime foi Thiago Donda, ex-assessor do atleta e padrinho de casamento.
Leia mais: Confira, na íntegra, a apresentação de Arturo Vidal no Colo-Colo
Inter Miami sofre atropelamento do Al Nassr em amistoso
De acordo com o veículo em questão, Thiago era amigo pessoal de Dudu há mais de uma década. Algo que, nesse sentido abriu espaço para o mesmo atuar como assessor pessoal do atacante palmeirense. Tendo, como principais atribuições, organizar as tarefas do dia a dia e, com o crescente ganho de confiança, tendo acesso direto as finanças do jogador.
No trabalho iniciado quando Dudu saiu do Grêmio e foi para o Palmeiras, Thiago Donda passou a fazer desvios mensais de valores referentes aos direitos de imagem do jogador. As quantias iam para a conta de pessoa física e também para a BWF assessoria e agendamento. Empresa essa, aliás, aberta por Thiago para atender outros atletas neste mesmo tipo de trabalho.
Cúmplices
Além da atuação de Donda, estariam envolvidos no esquema outras duas pessoas. Seriam elas o gerente de uma agência bancária e um funcionário do 19º Cartório de Registro Civil de São Paulo. Enquanto o primeiro era um facilitador das transações, não exigindo qualquer autorização de Dudu, o segundo estaria atuando na falsificação documental para trazer veracidades as operações.
O momento em que o atleta do Palmeiras começou a desconfiar da situação foi quando notou irregularidades em sua empresa, a Dudu Sete Agenciamento de Imagens Esportivas. Era por meio desta companhia que ele recebia os direitos de imagem pagos pelo clube paulista, montante que compõe o salário ao lado do que é incluso na Carteira de Trabalho. A desconfiança surgiu ainda em agosto de 2023.
Dudu tomou conhecimento de que sua empresa estava em débito com impostos desde o ano de 2018. Além disso, execuções do pagamento de dívida ativa já existiam desde 2022, gerando questionamentos feitos ao seu contador. Quando confrontado, o mesmo disse que recebeu ordens diretas de Thiago Donda, iniciando a procura de advogados para tratarem do caso e a posterior abertura de inquérito policial.
