Através de seus canais oficiais, o Boca Juniors emitiu o comunicado com o intuito de conscientização dos seus torcedores. Mais especificamente, aqueles que forem ao Maracanã para a decisão da Libertadores, diante do Fluminense, no Maracanã, no próximo dia 4 de novembro.
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Os pontos destacados pelo comunicado se referem ao caráter criminal no Brasil de qualquer cântico com cunho xenofóbico ou racista, algo que pode render até cinco anos de prisão em caráter inafiançável. Em diferentes oportunidades, no passado recente, torcedores de clubes argentinos foram flagrados cometendo atos desta natureza.
Outro elemento destacado pelo Boca é a questão do uso de drogas em solo brasileiro como sendo ‘gravemente penalizado pelas leis brasileiras’.
Por fim, além de exibir os dados referentes a embaixada da Argentina no Rio de Janeiro, o Boca Juniors também frisou cuidados necessários como o uso exclusivo de ingressos adquiridos pelos canais oficiais além da contratação de seguro viagem com ampla cobertura, incluíndo assistência jurídica.
A nota emitida pela representação de Buenos Aires ganha peso por conta da verdadeira ‘invasão’ que vem sendo especulada na imprensa argentina em relação ao torcedor do Boca. Segundo o que vem sendo veiculado, espera-se uma mobilização para a capital carioca que chegaria a 150 mil pessoas.
Diante dessa situação onde a segurança torna-se algo digno de preocupação, conversas foram estabelecidas entre a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a força policial para a concentração desses torcedores em um determinado local. Inicialmente, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí tem sido o ambiente considerado como ideal. Porém, esse cenário ainda carece de oficialização.