O Cerro Porteño ganhava por 2 a 1 do Barcelona de Guayaquil, nesta quinta-feira (29), em compromisso válido pela última rodada no Grupo C da Libertadores. Entretanto, o gol de Jonatan Baumann, já aos 42 minutos do segundo tempo, classificou a representação equatoriana para a Sul-Americana, ficando em terceiro lugar no grupo apenas por ter saldo superior (-5 contra -9).
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Primeiro tempo
Dois minutos. Foi esse o tempo que o sistema ofensivo do Cerro precisou para armar uma excelente jogada que terminou em bonito gol de Damián Bobadilla. Após o lançamento do zagueiro Eduardo Brock, Gabriel Báez avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Federico Carrizo fazer o corta-luz e Bobadilla chegar batendo de primeira, superando o goleiro Javier Burrai.
O que se viu depois da precoce inauguração do marcador foi um jogo onde a bola pouco ficava no setor de meio-campo, transitando habitualmente em jogadas de bolas mais longas. Dando, assim, a constante impressão de que a pelota circulava sempre perto das metas defendidas por Burrai e Jean.
Dentro desse ambiente, os paraguaios demonstravam maior eficiência em transformar os lançamentos em infiltrações capazes de colocar, pelo menos três vezes, seu sistema ofensivo em condições reais de finalização. Porém, uma atuação destacada do goleiro barcelonista ia evitando a dilatação do marcador até, pelo menos, os 41 minutos.
Isso porque o zagueiro Luca Sosa derrubou Damián Bobadilla dentro da grande área em lance onde a arbitragem do argentino Darío Herrera não hesitou em marcar a penalidade. Na cobrança, Claudio Aquino foi com firmeza onde, mesmo Burrai acertando o canto, não evitou o segundo tento do Cerro.
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Segundo tempo
Com uma vantagem confortável, a ideia de jogo do Ciclón ficou nítida no sentido de não hesitar em baixar suas linhas de marcação e esperar a tomada de iniciativa do Barcelona para explorar o jogo de contra-ataque. Porém, o risco de sofrer pressão do adversário rapidamente se transformou no que poderia significar uma reação equatoriana.
Após jogada pelo lado esquerdo onde o lateral-esquerdo Segundo Portocarrero avançou com espaço para cruzar na segunda trave, Janner Corozo dominou dentro da área e bateu bonito, de voleio, para marcar o primeiro do Ídolo no confronto com 11 minutos.
Diferente do que poderia se deduzir, os anfitriões não conseguiram transformar o gol em um ambiente de notória pressão pela busca do tento que, com a igualdade, lha bastaria para inverter as posições com seu adversário. Mostrando tranquilidade após o gol do Barcelona, os comandados de Facundo Sava fizeram ajustes na marcação e retomaram o melhor equilíbrio entre fechar espaços e sair em velocidade. Não à toa, chegou a criar uma chance espetacular quando Carrizo saiu frente a frente com Javier Burrai e tocou de cobertura para ver a bola caprichosamente beliscar a trave.
A partir dos 30 minutos, o senso de urgência voltou a acender o time da casa que, usando e abusando a bola aérea, tentou se valer de um verdadeiro ‘abafa’ para perseguir a igualdade. E as tentativas, mesmo descoordenadas, resultaram no tento da vitória quando o zagueiro Pedro Álvarez tocou com a mão na pelota dentro da área em lance analisado pelo Árbitro de Vídeo e confirmado pelo dono do apito dentro de campo. Na batida, coube a Baumann ter frieza para botar bola no lado esquerdo enquanto Jean foi para o canto oposto.