O Flamengo se colocou muito próximo das oitavas de final da Libertadores. Na noite desta quinta-feira (8), o rubro-negro venceu por 2 a 1 o Racing, no Maracanã, em duelo da quinta rodada no Grupo A. Desta forma, enquanto os argentinos continuam na liderança da chave com dez pontos, o Flamengo foi a oito e, além de ter saldo confortável para até perder na última rodada, ainda pode sonhar com a ponta do grupo.
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Primeiro tempo
A partir do apito inicial, a proposta de jogo que tem a predileção do técnico Jorge Sampaoli foi nitidamente aplicada pela equipe flamenguista: linhas altas de marcação para ‘sufocar’ o adversário e, com base na rápida retomada da posse, estar constantemente próximo do gol adversário.
Porém, se do lado da marcação a ideia funcionava na primeira metade da etapa inicial, a segunda parte da execução do ‘plano de ação’ rubro-negro não conseguia superar a boa postura dos argentinos que, se tinha dificuldades de reagir ofensivamente, tampouco permitiu finalizações mais agudas contra a meta de Gabriel Arias.
Depois dos 20 minutos, a Academia tentou adiantar um pouco suas linhas aproveitando um natural ‘afrouxamento’ da intensidade na marcação do adversário por questão física. E foi justamente depois desse movimento que, em um dos raros espaços dados pela retaguarda do Racing, o Mengão abriu a conta no Maracanã.
Everton Ribeiro inverteu o jogo para Arrascaeta que serviu Gerson no lado esquerdo da grande área e o meio-campista tocou em diagonal para a marca do pênalti. Saindo de sua posição original, o lateral-direito Wesley chegou de perna esquerda, batendo de primeira, e estufou as redes de Arias aos 35.
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Segundo tempo
Três minutos. Foi apenas esse espaço de tempo que o meio-campista Matías Rojas precisou para ser notado após vir do banco de reservas do lado racinguista. Após trabalho ofensivo onde o time argentino pegou a zaga do Flamengo se remontando, Jonathan Gómez serviu Matías que, de primeira, mandou com a perna esquerda no ângulo oposto de Matheus Cunha.
Depois da igualdade, o confronto voltou para o ambiente de disputa mais física, de espaços fechados e segurança defensiva. Situação essa a qual notoriamente interessava mais a dinâmica proposta pela equipe dirigida por Fernando Gago.
Gradualmente, a necessidade de ser cada vez mais incisivo no ataque ‘batia a porta’ dos anfitriões, algo que também atrapalhava o time flamenguista em superar o forte esquema de marcação do adversário.
Curiosamente, foi justamente explorando uma troca de passes pelo meio (caminho que parecia mais difícil) que o segundo gol saiu na jogada iniciada por Erick Pulgar. Aos 37, o chileno conseguiu fazer o passe chegar a Everton Cebolinha que, rapidamente, acionou Victor Hugo entre os zagueiros. O camisa 29 ajeitou para a perna esquerda e bateu no extremo canto esquerdo de Gabriel Arias, fazendo explodir boa parte dos mais de 63 mil torcedores no Maraca.