Scaloni detalha plano tático aplicado na final da Copa do Mundo

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Foto: Franck Fife/AFP

Há exatamente cinco meses, em 18 de dezembro de 2022, a seleção da Argentina levantava a taça da Copa do Mundo pela terceira vez na história. Data essa que, por parte das redes sociais da Fifa, foi ‘capitalizada’ através da divulgação de um conteúdo especial envolvendo o treinador da Albiceleste, Lionel Scaloni.

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Não à toa, o conteúdo foi batizado pela própria entidade que rege o futebol mundial de ‘Masterclass’. Isso porque Scaloni trouxe inúmeros detalhes de como foi o planejamento tático para disputar a decisão que terminou 3 a 3 com bola rolando antes da vitória argentina nas penalidades. Algo que, seguindo uma estratégia bem definida e deixando a sorte apenas como elemento coadjuvante, lembra bem as chances que você pode ter, por exemplo, ao investir na Double Ball Roulette.

Além de destacar a importância no funcionamento da ideia de jogo onde Ángel Di María era peça fundamental, o técnico da Albiceleste pontuou a clara instrução para que Lionel Messi fosse preservado desse trabalho defensivo para se concentrar em ser uma preocupação ofensiva dos franceses:

“Tínhamos claro, desde que soubemos que iríamos jogar contra a França, quando eles passaram por Marrocos, que Di María jogaria pela esquerda. Mas não dissemos a eles até uma hora antes da partida e isso foi um pouco da chave. Não demos nenhuma vantagem adicional. Hoje em dia, se sabe de tudo e, na melhor das hipóteses, isso poderia ter sido contraproducente. Buscamos que (Messi) não tivesse a necessidade de acompanhar Dembelé na defesa, primeiramente, porque não é sua característica. E, segundo, porque tinha que estar fresco para atacar Koundé. Foi um pouco da imagem do que queríamos, estarmos armados quando eles tinham a bola e, se recuperássemos, terminar no lado de Di María.”

O segundo gol marcado na decisão, justamente pelo jogador formado no Rosario Central, foi utilizado como exemplo de Scaloni para exemplificar o posicionamento estratégico de outros nomes da equipe como Alexis Mac Allister e Julián Álvarez:

“Julián estava sempre observando o meio-campista central, deixando-lhe um pouco livre. Essa jogada (do segundo gol argentino) foi clara porque foi uma bola do Nahuel (Molina) para Alexis, que estava centralizado, quase sem olhar viu Leo, de costas, Julián faz o movimento por fora e apareceu Ángel, do outro lado, livre, que era o que nós, mais ou menos, buscávamos.”

Apesar dos esforços e estratégias traçadas para minimizar os danos em relação a Kylian Mbappé, o camisa 10 da França foi a grande figura dos europeus ao marcar três gols e forçar não só a prorrogação como também as penalidades máximas. Algo que, obviamente, foi analisado pelo técnico sul-americano:

“A ideia sempre foi que, quando ele recebesse, tivesse um ou dois jogadores próximos. Para esses (tipo de) jogadores, não se pode dar um metro. A ideia era que ele não recebesse de frente, ou seja, uma vez que ele recebesse e te encarasse, seria diferente. A ideia é que, por mais rápido que seja um jogador, quando ele está de costas, precisa ser pressionado. Não se pode dar respiro porque eles tem que girar e partir. Mas, enfim, recebeu poucas vezes de frente e, nas que recebeu, nos agrediu. Mas a ideia era sempre que, quando estivesse de costas, que vá, não olhar pra trás.”

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