Com as características claras de um duelo de Libertadores, Racing e Flamengo empataram em 1 a 1 nesta quinta-feira (4), em Avellaneda, pela terceira rodada do Grupo A. O resultado manteve os argentinos na ponta da chave, com sete unidades, enquanto o Rubro-Negro, na vice-liderança, tem quatro pontos.
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Primeiro tempo
Mesmo fora de casa, o time brasileiro era quem controlava a posse de bola e colocava mais figuras no plano ofensivo. Apesar disso, no sentido prático, o Fla não conseguia envolver a defesa bem postada dos argentinos que, compacta, conseguia evitar finalizações com clareza de ângulo para levar perigo ao gol de Gabriel Arias. Não à toa, até a metade da etapa inicial, os lances mais agudos por intermédio de Ayrton Lucas (do lado flamenguista) e Maxi Romero, em saída pontual da Academia, foram finalizadas fora da direção do gol.
O confronto seguia equilibrado, cada um na sua estratégia, até que, entre os 24 e os 25 minutos, o experiente atacante Gabriel Hauche fez duas faltas duras em Ayrton Lucas. Com isso, foi expulso pela arbitragem do venezuelano Jesús Valenzuela e colocou em risco a capacidade dos anfitriões em seguirem aplicando com precisão a ideia de equipe mais compacta e de marcação ‘encaixada’.
Também como reflexo da vantagem numérica, o Flamengo encontrou mais espaços pouco antes do intervalo e poderia ter aberto a contagem na bola onde Erick Pulgar furou cruzamento de Ayrton Lucas e Gabigol mandou por sobre a meta, cara a cara com Arias e quase dentro da pequena área.
De tanto insistir, aos 47 minutos, o bloqueio argentino acabou sendo ‘furado’ justamente por intermédio de quem tinha perdido a chance mais clara da etapa inicial. Após batida de falta rasteira de Pulgar, Gabigol bateu de primeira, com a perna esquerda, bola que foi no extremo canto direito de Gabriel Arias.
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Segundo tempo
O duelo na etapa complementar não chegou a apresentar uma mudança drástica de cenário, já que o Racing se via obrigado a ‘ceder’ mais território para o adversário com a parcial desvantagem numérica.
Entretanto, a disposição dos argentinos em campo parecia estar mais acomodada com a formação de uma linha com cinco defensores que foi mais capaz de conter as investidas da equipe flamenguista.
Desta forma, o elemento de desequilíbrio do confronto acabou vindo aos 25 minutos quando Wesley cometeu falta próximo a grande área em Gabriel Rojas e levou o segundo cartão amarelo, consequentemente sendo expulso. Justamente na batida da infração, Nicolás Oroz executou a batida de maneira quase perfeita, mandando no ângulo direito de Santos que apenas se ajoelhou e viu a pelota estufar as redes.
O tento e a nova composição dos times notoriamente favoreceu o Racing no curto prazo, motivando o torcedor a intensificar o grau de pressão e auxiliar a equipe em cenário onde, após erro de Fabricio Bruno na hora de recuar para Santos, a Academia quase virou o placar não fosse a finalização de Emiliano Saliadarre carimbar a trave direita de Santos.
O clima de tensão e jogadas mais ríspidas seguiu em curso, mas as redes não voltaram a ser balançadas até o término do compromisso na cidade de Avellaneda.