Um dos pontos que podem influenciar as escolhas do técnico Lionel Scaloni para o compromisso decisivo desta quarta-feira (30) no Grupo C da Copa do Mundo entre Polônia e Argentina é a questão da estatura.
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Os principais elementos de atenção nesse caso, além das naturais estaturas mais elevadas dos centroavantes Lewandowski e Milik, são os componentes da linha defensiva polonesa. Tendo uma altura mínima de 1,85m, caso do lateral-esquerdo Cash, a zaga titular dos europeus tem figuras como Glik (1,90), Kiwior (1,89) e Bereszynski (1,83) que se mostram fortes para defender e atacar os lances pelo alto.
Além desse elemento, soma-se também o fato de que, analisando as 32 seleções que começaram a disputa da Copa do Mundo no Qatar, enquanto a Polônia é o sétimo time no ranking de média de altura, totalizando 1,84m, a Argentina é a penúltima colocada nessa relação com seis centímetros a menos.
Diante dessa estatística e prevendo dificuldades para administrar a cobertura defensiva desse tipo de jogada, Scaloni pode fazer opções distintas dos compromissos frente a Arábia Saudita e México onde nomes como Juan Foyth (para a lateral-esquerda) e Germán Pezzella, na linha de zaga, ao lado de Otamendi.
Na última rodada da fase de grupos, enquanto o vencedor do confronto que ocorre às 16h (de Brasília) no 974 Stadium carimba seu passaporte rumo as oitavas de final, o empate favorece os poloneses por terem um ponto a mais do que a Argentina na classificação.