O dia 13 de junho de 2022 certamente ganhou um espaço cativo na história, no coração do torcedor do Real Madrid e de milhares de admiradores do futebol de uma verdadeira lenda: o lateral-esquerdo Marcelo, nome que encerrou oficialmente sua trajetória como atleta no clube espanhol.
Leia mais: Borja reforça desejo de ser campeão no Junior Barranquilla
Allyson muda de clube na Turquia, fechando com o Umranisyespor
É de amplo conhecimento a trajetória igualmente marcante e vitoriosa que Roberto Carlos construiu naquela mesma posição. Com sua aliança mágica entre talento, força e velocidade, o brasileiro praticamente “eternizou” a camisa 3 do Real, tornando sua substituição uma missão tão complexa quanto ingrata.
No ano de 2007, o então promissor nome vindo do Fluminense estreava com a camisa branca e, visto com olhares atentos, poucos poderiam imaginar que, ali, seria o início de uma epopéia cravada por atuações e feitos memoráveis.
Por uma temporada que seja, ser peça vital (dentro e fora das quatro linhas) de uma equipe tão estrelada e badalada como o Real Madrid é difícil. Exige bem mais do que talento. Estabilidade emocional, psicológica, física. Afinal, não são alguns, mas sim TODOS os olhares vendo o que se faz e, principalmente, o que se deixa de fazer.
Imagine só conseguir isso em parcela majoritária de 546 partidas? Com participação efetiva em quatro de cinco conquistas continentais com a envergadura da Liga dos Campeões da Europa? Se tornando, com as outras taças somadas, o maior vencedor de títulos em toda a história de um clube acostumado a fazer história?
Diante de tamanha grandeza, em qualidade e quantidada, somente o choro e o sentimento de profunda emoção demonstrados na coletiva desta segunda-feira são capazes de dimensionar o significado de caminho tão glorioso. Caminho esse que começou com enorme responsabilidade e se tornou uma incontestável idolatria.
💜 GRACIAS, Marcelo.@MarceloM12 | #GraciasMarcelo pic.twitter.com/BMraOIv2im
— Real Madrid C.F. (@realmadrid) June 13, 2022
