Tolima e América-MG abriram a quinta rodada do Grupo D na Libertadores onde, com um empate em 2 a 2, a equipe de Belo Horizonte findou suas possibilidades matemáticas de avançar a próxima fase do torneio, já que tem dois pontos e o atual vice-líder da chave, o próprio Tolima, já acumula oito unidades restando apenas um confronto.
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Primeiro tempo
Logo aos seis minutos da partida, o contexto perfeito para o Coelho se materializou quando o cruzamento de Aloísio quase na pequena área foi cortado parcialmente pela zaga e sobrou para Marlon acertar um bonito chute de primeira, no ângulo do arqueiro Sebastián Domínguez, e fazer o primeiro do jogo.
Apesar da vantagem no marcador, o time mineiro se viu pressionado pela necessidade dos Pijaos sairem mais para o ataque e fazerem com que a meta defendida por Jaílson fosse constantemente ameaçada. Porém, aos 25 minutos, bastou a equipe colombiana se atrapalhar em uma saída de bola para Henrique Almeida sair em disparada e ser derrubado dentro da área por Moya em penalidade assinalada pelo árbitro argentino Fernando Rapallini. Na batida, Iago Maidana esbanjou categoria e colocou a pelota do lado direito enquanto Domínguez foi para o esquerdo.
E, depois de tamanha insistência por parte do Tolima na busca pelo domínio territorial e se recuperar da grande desvantagem, em um intervalo de dois minutos (mais precisamente, 39 e 41 minutos), a vantagem do América foi “obliterada” pelos donos da casa.
Após enfiada onde Michael Rangel tocou de calcanhar para Anderson Plata, o camisa 11 ficou com todo o espaço para sair cara a cara com Jaílson e bater rasteiro, no canto direito, 2 a 1. Na sequência, a bola invertida para o lado direito sobrou com Marulanda que cruzou forte e Rangel tocou sem qualquer chance para Jaílson intervir. Tudo igual em Ibagué.
Segundo tempo
Com o placar pareado na Colômbia, o confronto não passou nem perto de ter o mesmo grau de intensidade que apresentou nos primeiros minutos do compromisso, algo que naturalmente foi refletido na diminuição drástica de circulação da bola nas proximidades das duas áreas.
De maneira gradual, o Tolima bem que tentou novamente implementar o volume de pressão que conseguiu em boa parte da etapa inicial. Mas as linhas de marcação mais acertadas da equipe brasileiras além da natural redução de eficiência com o desgaste da partida foram pesando contra os anfitriões, tornando o confronto imprevisível.
Através desse contexto, a partida apresentou poucas alternativas para a mudança do marcador vigente até a reta final do compromisso onde a bola no travessão de Gustavinho e a batida rente a trave de Anderson Plata. Porém, nada que mudasse o cenário onde, com o apito final do compromisso, acabassem as chances matemáticas do time brasileiro em chegar as oitavas de final da Libertadores.
