Jogando no até então invicto contra brasileiros Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibarguen, o Atlético-MG se tornou o primeiro brasileiro a superar o Tolima em uma partida de Libertadores. Com o placar de 2 a 0, a equipe de Antonio Mohamed estreou bem como visitante no torneio continental.
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Primeiro tempo
Tanto por conta do estilo de jogo em si do Atlético como também na ideia proposta pelos colombianos, a partida teve a velocidade nas subidas ao ataque como sua premissa essencial. Através da exploração das pontas onde os dois sistemas defensivos tinham bastante trabalho na contenção, o grande problema para as duas equipes parecia converter essa mobilidade em finalizações mais precisas nas metas de Alexander Domínguez e Everson.
Mesmo com esse panorama aparentando certo equilíbrio, os momentos ofensivos dos Pijaos eram mais agudos do que os proporcionados pelo Galo, em muito pela subida das linhas de marcação que dificultaram por muitas vezes a saída de bola do time mineiro.
A melhor chance de abertura do marcador esteve, inclusive, nos pés dos colombianos quando Michael Rangel, com a meta aberta após passe um pouco mais forte do que o necessário de Lucumí, tocou pra fora e parecia sustentar o placar zerado em Ibagué.
Mas, já aos 46 minutos, uma grande jogada no ataque atleticano teve Savarino recebendo bola no lado direito e dando um passe excelente, de primeira, onde Nacho Fernández apareceu em totais condições de ajeitar o corpo e tocar por baixo de Domínguez. 1 a 0 para o Atlético-MG.
Segundo tempo
Da mesma forma que a etapa inicial se desenvolvia na base da velocidade, a velocidade também deu o tom na segunda metade do compromisso. Porém, a maior diferença recaiu sobre a capacidade do Galo em reter a posse de bola longe de sua meta.
Isso porque, mesmo estatísticamente sendo o dono da posse, a capacidade de conversão do Tolima em relação a chegadas mais rápidas deixava o gol defendido por Everson sempre sob atenção. Mesmo com os problemas de finalização dos Pijaos que prejudicavam a busca pela tão perseguida igualdade.
Mas, se uma das equipes tinha dificuldade, foi justamente quem não chegava há algum tempo no plano ofensivo que novamente balançou as redes após cobrança de escanteio. Aos 33, a batida vinda da esquerda por parte de Ademir, Junior Alonso desviou na primeira trave e Tchê Tchê, de chapa, só tocou para o fundo das redes.