No futebol atual, cada vez mais os talentos atraem mais cedo os olhares daqueles que veem nas categorias de base o futuro de seu clube, fazendo com que o mesmo consiga fazer uma história relativamente comprida em determinado time mesmo com 18, 19 ou 20 anos de idade.
Leia mais: Jogadores do Tijuana do México só podem usar chuteiras vermelhas
Nessa última faixa etária citada se encaixa o caso do meia Marcos Guilherme que, mesmo com apenas 20 anos, fará hoje a noite (2), no duro confronto diante do Atlético-MG em Belo Horizonte, o seu 100° jogo com a camisa do clube paranaense.
O camisa 10 do Furacão que nasceu na cidade de Itararé, no interior de São Paulo, vem sendo não só um dos jogadores mais importantes no esquema tático montado pelo técnico Milton Mendes, mas também uma peça sempre solicitada nas seleções de base, como aconteceu no último Mundial Sub-20, onde o Brasil ficou com o vice-campeonato perdendo a final para a Sérvia.
Há muito tempo o jogador vive em Curitiba, trabalhando na bela estrutura do CT do Caju desde 2009, já ali demonstrando que seu talento não demoraria a ser testado entre os profissionais.
Em 2013, o jogador fez parte de uma experiência onde o Atlético-PR colocou apenas jovens da base para disputar o regional enquanto os profissionais se preparavam para a disputa da Libertadores. E foi justamente aí que Marcos Guilherme foi um dos protagonistas mesmo com a equipe não saindo campeã do torneio.
Apesar de seu talento, o jogador admitiu que o sucesso veio mais rápido do que até mesmo ele poderia imaginar, projetando já mais conquistas com a camisa do Rubro-Negro do Paraná:
“Confesso que não esperava que acontecesse tão cedo, mas só eu sei o quanto trabalhei para realizar o meu sonho de vestir esta camisa. Sempre entrei em campo dando tudo de mim, defendendo a camisa que visto e será assim até o final da minha carreira. Mas ainda não estou satisfeito, espero alcançar muitas outras marcas no Atlético-PR futuramente.”