Uma das informações que ganhou força no momento em que UEFA e FIFA travavam uma “batalha de bastidores” por mais influência no futebol mundial (especialmente com a proposta da FIFA em reduzir o intervalo de edições da Copa do Mundo para dois anos) foi a de que seleções da América do Sul poderiam ser convidadas para disputar a Liga das Nações europeia.
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E, em entrevista dada pelo presidente da entidade do Velho Continente, Aleksander Ceferin, a resposta dada pelo dirigente deixou a entender que o assunto está sendo tratado “à portas fechadas”. Porém, sem que os avanços possam ser amplamente compartilhados.
“Não posso te dar muitos detalhes agora, mas é viável, com certeza. Você sabe, depois da criação da Nations League nossas seleções não disputam mais tantos amistosos. Grandes times sentem falta de jogar contra Brasil, Argentina e Uruguai. Eles nos dizem que gostariam de jogar. Isto seria uma coisa muito boa, mas ainda não estamos no ponto de compartilhar isso com o público ainda”, disse Ceferin ao jornalista Martín Fernández, do portal ge.
A chance de integração agrada, especialmente, aos países de maior tradição no cenário sul-americano pela chance de duelar contra as seleções do Velho Continente em outras oportunidades além do Mundial em si, situação ideal para medir o grau de evolução tática e técnica dos latinos.
“Para eles (selecionados sul-americanos) é ainda mais difícil jogar na Copa do Mundo contra times europeus, porque é um estilo diferente de jogo. E vocês são apenas dez na América do Sul, nós somos 55, então temos mais seleções de qualidade. Talvez essa seja uma das razões pelas quais o futebol europeu está dominando as Copas do Mundo desde 2006”, acrescentou.