Nesta quinta-feira (26), o prazo para a apresentação de argumentos por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Associação do Futebol Argentino (AFA) sobre o confronto inacabado pelas Eliminatórias se encerra.
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Agora, está nas mãos da FIFA a decisão de como ficará o Superclássico do dia 5 de setembro de 2021, tendo como alternativas a remarcação de data, a vitória de brasileiros ou argentinos, o resultado de empate ou até mesmo o chamado WO duplo, situação onde nenhum dos dois lados receberá os pontos. Entretanto, segundo o jornalista Martín Fernández expressou em seu blog no portal ge, soa como improváveis as possibilidades de empate ou mesmo de “derrota dupla”.
O caso retornou ao noticiário com maior força quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária encaminhou um ofício a Polícia Federal apontando que Fernando Ariel Batista, funcionário da AFA, preencheu a declaração de quatro atletas da seleção argentina (Emiliano Martínez, Giovanni Lo Celso, Cristian Romero e Emiliano Buendía) com informações falsas ou omissão de dados em relação ao local de origem.
Como todos os citados já atuavam em clubes da Inglaterra, existia um protocolo de quarentena específico para viajantes que vinham do Reino Unido com duração de 14 dias, algo que não cumprido por nenhum dos envolvidos no caso.
Enquanto a argumentação da CBF passa pela falsificação do documento e também o apontamento de que forneceu todas as informações necessárias de protocolos vigentes na época, a AFA contrapõe indicando que enviou todos os documentos exigidos, que a responsabilidade de garantia da continuidade do confronto era da CBF e que a entidade brasileira deveria ter pedido caráter de exceção aos jogadores da Albiceleste que jogavam em solo inglês junto à Anvisa.