Em um relato tocante para o jornalista Juan Felipe Cadavid, o meio-campista colombiano Guillermo Celis contou como tem sido a sua rotina em relação ao tratamento de um quadro de ansiedade o qual foi diagnosticado. Tamanho foi o impacto da enfermidade para o atleta de 28 anos que, apesar de sua trajetória ascendente para o futebol europeu (onde chegou a defender times portugueses como Benfica e Vitória de Guimarães) bem como a seleção da Colômbia, ele está atualmente sem clube e concentrado na melhoria do seu quadro clínico via tratamento.
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Celis ainda contou que os primeiros sintomas capazes de ligar um “sinal de alerta” para ele surgiram em sua volta ao futebol colombiano. Mais precisamente, enquanto defendia a equipe do Tolima no segundo semestre de 2021, período em que os Pijaos foram campeões do Finalización.
“Aconteceram muitas coisas desde a minha chegada ao Tolima. Neste último semestre que passou, eu me sentia pleno desde a pré-temporada, creio que demonstrei quando pude jogar. Mas sentia que não era importante para a equipe e eles tampouco me faziam sentir assim, aí entrou o desespero”, detalhou o meio-campista.
“Tudo tem sido muito difícil. Desde que eu tomei a decisão de sair, porque não me sentia bem mentalmente falando em ajudar, colaborar. Era algo que eu escutava, sobre depressão, mas, na verdade, quando acontece contigo, você não conhece realmente as coisas. Tem sido muito difícil ter de tomar remédios todos os dias, estar sentindo coisas estranhas no seu corpo, sensações de sair correndo, porque é simplesmente isso: desespero, ansiedade, os dias passando e você não encontrar uma saída para as coisas. É triste que algo que eu amo como o futebol tenha me levado a isso”, acrescentou.
