Passando por problemas semelhantes ao que existem nas equipes brasileiras, a organização do futebol no Peru, mais precisamente a Federação Peruana de Futebol (FPF) estuda a possibilidade de tomar uma decisão absolutamente radical e impositiva para forçar muitas das equipes da primeira divisão a se estruturarem de maneira bem mais profissional do que atualmente.
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Segundo as informações apuradas pela imprensa local com o gerente de projetos e licenças, Mauro Maggi, as equipes que não conseguirem manter uma infraestrutura minimamente constituída de categorias de base sub-15, 17 e no chamado Torneio de Reservas (uma espécie de equipes B), centro de treinamento próprio ou alugado e estrutura médica para todas as categorias além de um estádio próprio para sediar seus jogos não jogarão o Descentralizado em 2017.
Maggi ainda acrescentou a essa revelação preocupante a algumas agremiações peruanas de que, para o ano de 2018, esse tipo de regulamente também valerá para as equipes que se classificarem as competições continentais:
“As licenças serão obrigatórias a partir do próximo ano. Nesse ano inteiro temos feito esse trabalho de capacitação dos clubes. Alías, antes do início do ano havia apenas dois clubes com chefes de unidade técnica para a base e agora são doze clubes. Para o fim do ano esperemos que se somem os quatro que restam.”
Atualmente, o Descentralizado 2016 está na disputa da sua terceira fase chamada de Liguilla, onde dois grupos de oito clubes com o acumulado de pontos de Apertura e Clausura vão disputando as quatro vagas da semifinal da competição.
Caso terminasse hoje, Sporting Cristal e Melgar avançariam do Grupo A enquanto Universitario e Huancayo passariam de fase no Grupo B.