Em entrevista exclusiva concedida ao Futebol Latino, o meio-campista Matheus Henrique, com passagem marcante pelo Grêmio e atualmente no Sassuolo, da Itália, conta como tem sido a experiência dos primeiros meses de vivência na Europa, bem como o processo de adaptação ao futebol do Velho Continente. Processo esse no qual o meio-campista não teve dúvidas de indicar qual foi o oponente mais complexo: o idioma.
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Entretanto, seja por conta da natural passagem do tempo, das aulas diárias e da importância de contar com outro brasileiro que conhece “de longa data”, caso do lateral-esquerdo Rogério, a intimidade que Matheusinho já mostrou com a bola no seu período de futebol brasileiro tem se aproximado da intimidade que ele vem criando com a língua italiana.
Nas últimas duas rodadas do Calcio, Matheus Henrique conseguiu acumular seus primeiros minutos no novo clube, com direito a participar da importante vitória por 2 a 1, fora de casa, diante da Juventus. Fato esse que ele reconhece ter ajudado a controlar a ansiedade pela estreia no futebol europeu.
O fato de estar do outro lado do oceano não impede que temas, como novas presenças na Seleção Brasileira ou mesmo o acompanhamento da situação do Grêmio (que vive momento bastante complicado no Brasileirão), sejam temas alheios a ele, como o próprio reconheceu e comentou.
Confira a entrevista de Matheus Henrique na íntegra
Antes de fazer sua estreia, qual foi a sua maior preocupação no sentido da adaptação: a língua, os costumes, entender as diferenças táticas do futebol italiano para o brasileiro?
Mesmo que ainda por poucos minutos, acha que o simples fato de atuar já ajuda em acabar um pouco com a ansiedade de finalmente jogar no futebol europeu e em um campeonato de tamanha visibilidade como o Calcio?
Qual tem sido a importância de, no clube, haver outro brasileiro, como é o caso do Rogério? Ele virou o seu amigo mais próximo nesse início de trajetória pelo Sassuolo?
Com o time, nesse momento, em 13° após dez rodadas, você acha que a briga do Sassuolo vai ser somente para escapar das últimas posições ou se trata apenas de um momento ruim passageiro? É possível almejar vaga em competições continentais?
Você não acha que o tempo necessário para sua estreia pode acabar afetando seu futuro, pensando na Seleção Brasileira?
Mesmo à distância, tem conseguido acompanhar a situação do Grêmio no Brasileirão?