Com apenas uma vitória nos últimos seis jogos válidos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, a seleção da Colômbia (quarta colocada com 16 pontos ganhos) vive sérios questionamentos sob o comando de Reinaldo Rueda onde o último dos protestos públicos foi feito pelo ex-jogador Iván Valenciano.
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Na avaliação do ex-atleta em entrevista a programa da Rádio Caracol, não existe um planejamento efetivo com relação a jogadas ofensivas do selecionado cafetero, chegando a avaliar que os atacantes “morrem de fome” no estilo de jogo reativo que a equipe apresenta.
Além disso, Valenciano pontuou que Rueda deveria trabalhar com seus jogadores de ataque como Cuadrado e Duván Zapata de maneira mais parecida com que eles jogam nas suas respectivas equipes no futebol italiano.
“A Atalanta põe toda sua equipe na função ofensiva e ele (Zapata) arranca da direita, dá o passe, chega Ilicic, coloca pra dentro e Duván termina definindo. É uma equipe que põe seu time todo na metade do campo pra frente. Pressiona e está muito mais perto do gol. Também vi Juventus x Roma e vi algo que me fez quase desligar a TV. Ele (Cuadrado) está na Seleção e ali também tem jogadores abertos como Luis Díaz e Johan Mojica. Então porque não flutua na frente como na Juventus?”, pontuou o ex-jogador, acrescentando:
“Não flutua porque, na Seleção, o treinador pede outra coisa e, enquanto Reinaldo seja o treinador, seguramente chamaremos 80 jogadores, mas, se não trabalharmos o que pretendemos fazer na fase ofensiva, vai seguir o mesmo. A Colômbia é uma seleção reativa que, quando se vê com a necessidade nos últimos minutos, se joga pra frente pra ver o que acontece. Vai Yerry Mina, Matheus Uribe, Cuadrado, até o Rueda. Isso não pode ser assim. Tem que haver um plano de jogo desde o início. A Colômbia sempre espera e os atacantes morrem de fome.”