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Técnico do Fénix foi preso antes de dirigir equipe no Clausura uruguaio

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Foto: Reprodução/El País

Uma situação absolutamente atípica aconteceu com a equipe uruguaia do Fénix na noite do último sábado (23) enquanto o time se encaminhava ao Parque Central para fechar a nona rodada do Clausura local diante dos donos da casa, o Nacional.

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Em algo envolvendo aspectos completamente fora das quatro linhas ou até mesmo problemas prévios com a justiça, o treinador Rosário Martínez acabou sendo preso e, logo na sequência, liberado para pelo menos estar no comando da equipe no compromisso que terminou em 1 a 0 para o Tricolor de Montevidéu.

Enquanto o time Violeta estava se encaminhando em seu ônibus para o Parque Central, houve uma solicitação de uma viatura da Polícia de Trânsito uruguaia para que o ônibus parasse sua viagem por uma suposta manobra proibida na contramão enquanto o veículo estava chegando próximo ao local da partida.

Com isso, segundo o que vem sendo informado nas últimas horas, houve uma impaciência por parte dos integrantes da delegação do Fénix e, com o que é alegado pela Polícia de Trânsito, o técnico Martínez cometeu ato de desacato com um dos policiais e foi prontamente detido e levado a delegacia.

Acreditando ser um ato de injustiça e demonstrando grande cumplicidade com o profissional, todo o elenco da equipe do Uruguai também se dirigiu ao local e exigiu que houvesse a liberação do treinador, algo que acabou confirmado na sequência pela juíza que o autorizou a comandar seus atletas no jogo contra o Nacional.

De acordo com as declarações do presidente do Fénix, Álvaro Chijane, o sentimento era de profunda indignação e revolta com relação a situação no mínimo constrangedora que precisou passar o profissional:

“Nunca vi um policial de trânsito ser tão violento. O jogaram (Rosario Martínez) para dentro da viatura como se fosse um animal.”

Além de também apontar que pelo menos três atletas do Fénix foram agredidos por policiais durante a manobra pós-parada do ônibus do clube, Chijane também disse que o secretário da organização que defende os direitos dos jogadores profissionais do Uruguai, Fabián Pumas, errou ao perguntar aos jogadores (que negaram a opção) se a partida deveria ou não ser realizada após toda a confusão:

“Analisando agora com sangue frio, a mim me pareceu que Pumar deveria ter tido uma decisão mais firme, não consultar outras pessoas e suspender a partida. Eu perguntei aos jogadores, ao técnico e eles que tomaram essa decisão.”

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