Um dos destaques da Copa América com o Paraguai, destacando-se por suas atuações e também pelos dois gols de pênalti no jogo contra o Brasil nas quartas de final, o meia Derlis González, que se transferiu para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, ficou irritado com uma reclamação feita por um ex-dirigente paraguaio.
Isso porque o ex-presidente do modesto Cerro Corá, Carlos Pérez Garay, está cobrando o equivalente a 105 mil dólares (R$ 366 mil) dos 18 milhões de dólares (R$ 62 milhões) totais da transferência de González do Basel (Suíça) para o Leste Europeu por se intitular como o clube formador do atleta.
Ao tomar conhecimento dessa cobrança, o jogador utilizou a sua conta na rede social Twitter para mostrar sua indignação com o levantamento dessa questão, citando inclusive diretamente para quem era direcionada sua mensagem:
“Senhor Carlos Pérez Garay, não tem vergonha de pedir dinheiro de volta e você, ainda por cima, nem sequer é mais o presidente do Cerro Corá para reclamar.”
O jogador de 21 anos que é presença constante na seleção paraguaia não recebeu bem a ideia de pagar a quantia ao clube o qual jogou na infância muito em função dos impedimentos colocados pelo Cerro Corá quando ele desejou sair da equipe.
“Me pedirão na época 30 milhões de guaranis (cerca de R$ 20 mil) para liberar meu passe, algo impossível para um garoto sub-15. Por sorte, o engenheiro Victor Chamorro, pai de um companheiro meu, me ajudou e eu já devolvi esse dinheiro para ele.”
Se não há muito interesse de Derlis em deixar a quantia desejada pelo ex-cartola do Cerro Corá, o mesmo não podem dizer o Rubio Ñu, Guarani e o Olimpia.
Como forma de agradecimento ao clube que o mesmo considera como formador (Rubio Ñu) e duas outras agremiações pela qual o atleta nutre um carinho especial, as informações da imprensa paraguaia dão conta de que ele reservou quantias de 360 mil, 50 mil e 25 mil dólares, respectivamente.
