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Ex-presidente da Conmebol volta a ser alvo da justiça uruguaia

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Foto: Alan Diaz/AP

Ao que tudo indica, o Uruguai poderá, nas próximas semanas, ser o segundo país latino-americano em 2015 a viver um clima de escândalo envolvendo investigações por atitudes ilícitas de dirigentes do mundo do futebol.

Depois de mais de cinco cartolas bolivianos serem presos com suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção liderado pelo ex-presidente da FBF, Carlos Chávez, as denúncias levantada ainda no ano de 2013 contra o ex vice presidente uruguaio da FIFA e ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, e também contra o ex-mandatário do Defensor, Eduardo Arsuaga, começaram a ser apuradas com mais atenção pela justiça charrua.

Na época, a denúncia foi feita junto aos órgãos competentes pelos próprios clubes do Uruguai em conjunto com a Mutual Uruguaia de Futebolistas (ema espécie de sindicato dos atletas), alegando que Arsuaga, Figueredo e outros cartolas da Conmebol desviavam a verba que era destinada tanto as agremiações como a própria Mutual, constituindo os crimes de Fraude e Lavagem de Dinheiro.

Quando procurado para dar declarações sobre o assunto, Eduardo Arsuaga revelou para a agência de notícias EFE que “sempre teve suas convicções pessoais” sobre a transparência da gestão de Figueredo nos tempos de Conmebol, dando a entender que o próprio desconfiava de atos de corrupção.

Porém, quando questionado sobre maiores detalhes, ele disse não ter provas das irregularidades “já que o suborno não emite recibo”.

Arsuaga também disse que tinha em sua posse um documento com informações que poderiam complicar e muito a vida do ex-mandatário da confederação sul-americana, já que nele constam diversas irregularidades administrativas principalmente referente ao período de organização para a Copa América de 1995, realizada no Uruguai.

“O informativo é demolidor e contém centenas de observações sobre a falta de formalidade em várias compras, a existência de comprovantes não-regularizados pressupostos não realizados e compras realizadas sem cumprir os requisitos da AUF para a realização desses gastos.”

Eugenio Figueredo está atualmente preso na Suíça, junto com o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros cinco dirigentes em virtude das investigações conduzidas pelo FBI sobre a corrupção no futebol.

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