Se para a Bolívia o duelo dessa terça-feira (5) pelas Eliminatórias serve muito mais para defender a honra local e um toque de “vingança” do que propriamente para alcançar voos mais altos rumo a Copa do Mundo de 2018, os chilenos precisam encarar o embate em La Paz de maneira bem mais esperançosa.
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Depois de perder seu último compromisso em casa por 3 a 0 contra o Paraguai, a Roja com seus 23 pontos começa a ver seleções fora do G5 como Peru (21 pontos) e os próprios paraguaios (também com 21) se aproximarem perigosamente na pontuação, colocando em risco uma antes mais tranquila quarta posição na tabela.
Já a La Verde, depois do revés em Lima por 2 a 1 contra o Peru, ficou ainda mais distante de conseguir uma improvável classificação ao Mundial da Rússia. Atualmente, a equipe tem somente 10 unidades e está na oitava posição em dez selecionados que disputam a competição.
O toque de “vingança” fica por conta do resultado de 3 a 0 em caráter oficial (em campo o jogo terminou 0 a 0) graças a punição aplicada pelo Comitê Disciplinar da FIFA e mantida pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) pela escalação irregular do zagueiro naturalizado boliviano Nelson Cabrera diante do oponente de hoje e contra o Peru.
Como necessidade, o treinador do Chile, Juan Antonio Pizzi, fará duas alterações, saindo o zagueiro Gonzalo Jara e o volante Charles Aránguiz, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, para as entradas de Paulo Díaz e Pablo Hernández. Já no aspecto tático/técnico, haverá um reforço no poder de marcação com a entrada do também volante Francisco Silva no lugar do atacante Nicolás Castillo.
Se baseados apenas nas atividades de Mauricio Soria, as mudanças de nomes e esquema tático devem ser intensas em comparação com o 11 que iniciou contra a Blanquirroja.
A Bolívia sairia do 4-4-2 de Lima com Gabriel Valverde de lateral-esquerdo, José Sagredo, Diego Wayar e Jhasmani Campos no meio-campo para o 4-3-1-2 com Diego Flores na lateral e as adições na parte central de Leonel Justiniano, Juan Carlos Arce e Pablo Escobar.
Prováveis escalações:
Bolívia: Carlos Lampe; Diego Bejarano, Ronald Raldes, Edward Zenteno e Jorge Flores; Leonel Justiniano, Raúl Castro e Juan Carlos Arce; Pablo Escobar; Gilbert Álvarez e Marcelo Martins.
Técnico: Mauricio Soria.
Chile: Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Paulo Díaz e Jean Beausejour; Francisco Silva, Marcelo Díaz, Pablo Hernández e Arturo Vidal; Alexis Sánchez e Eduardo Vargas.
Técnico: Juan Antonio Pizzi.